Este meio de comunicação está em vigor há mais de 100 anos e continua sendo de grande valia para a sociedade. Hoje contamos uma breve história do rádio.
Como surgiu o rádio?
O rádio foi possível graças à invenção de outros aparelhos inéditos para a época, nos referimos ao telégrafo e ao telefone, que nasceram da necessidade que as pessoas tinham de se comunicar sem usar cabos e assim surgiu a ideia de fazer por meio de ondas eletromagnéticas.
Naquela época, esse meio de comunicação era chamado de “telegrafia sem fio” e sua criação não corresponde a um único autor. Nesse sentido, vários países atribuem essa invenção a diferentes autores. Por exemplo, na Rússia é Alejandro Stepánovich Popov, enquanto nos Estados Unidos é Nikola Tesla e Guillermo Marconi no Reino Unido.
No entanto, não foi até 1887 que o físico alemão Heinrich Hertz descobriu as ondas magnéticas que surgiram do salto de faíscas devido à alta tensão entre dois eletrodos. Desta forma, ele demonstrou suas propriedades de luz e em homenagem ao seu nome são conhecidas como ondas hertzianas.
A evolução do rádio como invenção
A partir das invenções mencionadas acima e dessa descoberta, formou-se a base criativa para o que mais tarde se tornaria o rádio.
Em 1906, Alexander Lee de Forest aplicou algumas melhorias ao incorporar um triodo com maior potência e melhor qualidade de transmissão.
Em 1907, a válvula de modulação de ondas de rádio foi inventada para controlar a potência de transmissão e, posteriormente, a válvula termiônica criada pelos engenheiros da Westinghouse foi adicionada.
Em 1918, Edwin Armstrong criou um super-heteródino para melhorar ainda mais a qualidade da recepção. Naquela época, a potência do rádio era dada por um transmissor através do microfone.
Então, em 1928 os inventores Phillps, Bell, Radiola e Telefunken conseguiram válvulas que estabeleciam a conexão por meio de energia elétrica e assim era possível que mais pessoas ouvissem rádio.
Os transistores foram mais tarde criados pela empresa Bell e o alcance do rádio foi expandido ainda mais. Na década de 1950, muito progresso havia sido feito em relação aos primórdios desse meio.
Então, em 1957, a Regency criou o primeiro receptor de estado sólido que era pequeno o suficiente para caber no bolso e era alimentado por bateria.
Em 1963 foi realizada a primeira comunicação por rádio via satélite. Mais tarde, entre 1960 e 1980, surgiu o toca-discos e com ele a figura do disk-jokey.
Novas tecnologias digitais começaram a ser implementadas na década de 1990, o que melhorou ainda mais a qualidade do som e a capacidade de armazenamento.
Foi então que a mídia editorial e de produção atingiu seu auge e passou a aproveitar o material musical veiculado pelas emissoras. Não é por acaso que justamente nessa época surgiram alguns dos grupos e artistas mais emblemáticos da história.
No final do século XX, os radioamadores passaram a ter uma nova forma de ouvir rádio: através de diversas interfaces e utilizando seus computadores, o que hoje conhecemos como transmissão via streaming.
De lá para cá, é fato que o rádio progrediu rapidamente desde a existência da internet. Agora as emissoras transmitem seus conteúdos por esse meio, o que favorece a produção criativa dos responsáveis e a disseminação de informações sem limites no mundo.
Consequentemente, espera-se que nos próximos anos o rádio melhore muito mais e continue sendo o que foi desde o início: uma alternativa eficaz e útil de comunicação entre as pessoas.
Parece incrível que em apenas alguns anos uma invenção como essa pudesse ter sido criada e evoluída a ponto de se tornar o que é hoje. Isso só demonstra a capacidade das pessoas de alcançarem o que se propõem a fazer, quando têm o conhecimento necessário para realizá-lo e uma necessidade como motivação.
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